sábado, 17 de maio de 2014

Ruby Red (Rubi) by Kerstin Gier


Editora: Square Fish
ISBN:9780312551513
Ano de Lançamento (Portugal): Outubro 2010
Ano de Lançamento: 2009
Páginas: 322
Classificação★★(4/5)

Maio 2014


Sinopse:

" Apesar de nunca o ter visto antes, reconheci-o de imediato. Reconheceria a sua voz em qualquer lugar. Era o rapaz que tinha visto na minha última viagem no tempo. Ou mais precisamente, o rapaz que tinha beijado a minha sósia enquanto me escondia atrás da cortina sem querer acreditar no que via.

Aos 16 anos Gwen vive com a sua grande - e algo excêntrica- família num bairro exclusivo de Londres. Apesar da peculiar história dos seus antepassados, Gwen tem tido uma vida relativamente normal. 
O gene de viajante no tempo que afecta apenas alguns membros da parte feminina da família não deveria estar presente no seu código genético e por isso Gwen nunca conheceu os "mistérios" que o envolvem e pôde passar o tempo com a sua melhor amiga Lesley. Até ao dia em que para sua surpresa começa a fazer repentinas viagens ao passado.
Sem qualquer preparação para as viagens no tempo ou para qualquer coisa relacionada como: roupas extravagantes, maneiras arcaicas, uma misteriosa sociedade secreta e Gideon, também viajante do tempo.
Ele é detestável, com a mania que sabe tudo e possivelmente o rapaz mais bem parecido que alguma vez viu..."

Eu sei que demorei séculos a ler este livro mas não foi por não gostar ou algo parecido, foi mesmo por andar ocupada com a tese e quase não ter tempo para respirar. 


Anyway, o livro está fantástico e correspondeu às minhas expectativas. Já andava de olho nele há muito tempo, até porque existe uma versão portuguesa que estive mesmo para comprar. O que me impediu de o fazer foi o facto de a editora responsável pela sua publicação no nosso país ser a (possivelmente falecida) Contraponto. E ainda bem que esperei. Ao todo estão publicados em português 2 dos 3 livros e não me parece que o final (Esmeralda) venha a ver a luz do dia (pelo menos da parte da Contraponto, pode ser que alguma outra editora acabe o trabalho, porque valia a pena).
Esta é a capa portuguesa (igual à original alemã).



Devido à minha revolta com a editora portuguesa, resolvi experimentar o livro em inglês que é também uma tradução, uma vez que o original é alemão.
Já descobri uma coisa irritante na versão inglesa. O nome da personagem principal, Gwendolyn, foi alterado para Gwineth. Arg... não sei se é alguma espécie de equivalente mas não gostei.

Gewn Shepherd era uma rapariga normal com uma família excêntrica até ao dia em que, do nada começa a ser sugada para o passado. Como toda a família pensava que a sua prima Charlotte seria a herdeira do gene que só manifesta as suas particularidades aos 16 anos, Gwen teve uma vida normal enquanto a sua prima aprendia tudo para ser bem sucedida nas suas futuras viagens ao passado.
Enquanto que na família de Gwen, o gene só é passado para o sexo feminino, na família de Gideon de Villiers acontece o oposto, o gene existe apenas no sexo masculino.
Com o despertar do gene, Gwen toma conhecimento da existência de um aparelho com centenas de anos, que permite aos viajantes do tempo, controlar as suas viagens de modo a não irem parar a tempos potencialmente perigosos e que ponham em risco a sua vida. Ao longo dos séculos apenas 12 pessoas teriam esta particularidade e a cada uma delas era atribuída uma pedra preciosa, presente nesse aparelho peculiar chamado cronógrafo e que apenas é activado através do sangue do viajante. Gideon é o diamante e Gwen é o Rubi, a 12ª e última escolhida que fecha o circulo.

Além da volta que a sua vida vai dar em tão pouco tempo, existem vários perigos que ameaçam a vida Gwen e Gideon, com muitos segredos e conspirações por revelar.
Adorei a Gwen. É uma personagem engraçada, com bastante personalidade e sem dramas desnecessários.
Quanto a Gideon de Villiers...

... é tudo o que tenho a dizer.

Quero muito ler o segundo livro, Saphire Blue (Safira). Ruby Red acaba de uma forma tão abrupta que só damos por isso ao virar da página. Dei por mim a pensar "Então e o resto? Isto não pode acabar aqui! Whyyyyy?! Damn it!"


Agora já posso ver o filme (quando tiver um tempinho livre)! Yaaaaaay! Eheheh =D





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