Mais Forte que o Desejo de Cheryl Holt

Editora: Quinta Essência

ISBN: 9789897260797

Ano de Lançamento Portugal: Agosto 2013

Páginas:339

Classificação: ★★ (2/5)

Junho 2014

Sinopse:

" Ela tem um segredo perverso... Com a família a atravessar uma grave situação financeira, Olivia Hopkins dispõe-se a conseguir uma proposta de casamento do já maduro conde de Salisbury. Contudo, o plano cai por terra quando ela descobre um livro erótico na biblioteca do conde. O livro incendeia o corpo de Olivia, que não consegue pô-lo de lado, até ser apanhada em flagrante pelo diabolicamente bonito filho do conde, um homem que lhe acelera o coração e lhe preenche o imaginário com pensamentos escaldantes...

E ele vai guarda-lo...a troco de um preço.

Phillip Paxton não consegue acreditar na sua boa sorte. O facto de ter apanhado Olivia com aquele livro picante confere-lhe a maravilhosa oportunidade de humilhar o pai que despreza. Servindo-se do livro como isco, Phillip atrai Olivia para uma ligação electrizante que resulta em ardentes lições de paixão. Phillip não esperava apaixonar-se pela sua encantadora aluna, mas o que começa como um esquema libertino em breve se transforma num romance genuíno e que Phillip protegerá a qualquer custo."


Opinião:

Este não é definitivamente o meu tipo de livro. Não foi mesmo o que estava à espera. Apesar de ter os seus pontos positivos, a narrativa não me cativou. É muito superficial e podia ter outra intensidade. É apenas mais uma história de "rapariga rica encontra rapaz pobre e apaixonam-se" que não conseguiu criar aquela empatia com as personagens.



Houve coisas que gostei bastante como o facto de a história não se centrar apenas nas duas personagens principais. É apresentado o ponto de vista das outras personagens e há muitas side stories que enriquecem bastante o livro. Acho que foi mesmo o que mais gostei.

No entanto, os pensamentos das personagens e os seus dilemas pessoais eram bastante repetitivos e num certo ponto tornaram-se enfadonhos. 



A história parece uma adaptação da Cinderela. Temos a madrasta manhosa e a meia-irmã malvada e...estranha. (A sério! Nem sei o que pensar de Penélope...digamos apenas que tem uns gostos bastanteeeeeee estranhos. Bah!). Temos ainda a rapariga inocente que após a morte do pai se vê entregue aos cuidados da madrasta tirana que a quer usar para ganhar fortuna e estatuto social e apesar do que se possa pensar, a parte da Cinderela, a meu ver, não se aplica a Olivia, mas sim à sua prima Winnie, uma trintona que vive da caridade das primas que não lhe dão qualquer importância. É apenas um fardo.

Uma história de amor, ou melhor, duas, que só se prendem pelas conveniências de uma época em que a pureza da linhagem e a fortuna eram o mais importante. 
Uma leitura leve, com algumas cenas escaldantes (morninhas, vá) e nada mais.