Editora: Editorial Presença
ISBN: 9789722352192
Ano de Lançamento Portugal: Março 2014
Tradução: Catarina Gândara
Páginas: 315
Classificação: ★★★★ (3,5/5)
Agosto 2014
Sinopse:
"Nathan, o protagonista desta história, é um adolescente que vive algemado numa jaula, enquanto é treinado para matar. A acção passa-se na Inglaterra dos nossos dias, onde bruxos e humanos vivem aparentemente integrados. Na realidade, os bruxos têm a sua própria sociedade secreta, as suas regras e a sua guerra, que divide os Bruxos Brancos, considerados "bons", e os Bruxos Negros, odiados e perseguidos pelos Brancos. O herói desta história é Nathan, apanhado no meio desta guerra desde que nasceu, uma vez que é filho de uma Bruxa Branca e de um Bruxo Negro.
A mãe morreu e o pai é o Bruxo Negro mais perigoso e temido. Nathan é constantemente vigiado pelo Conselho dos Bruxos Brancos e aos 16 anos é retirado à família materna. Apesar dos maus tratos, a sua determinação é inabalável. Nathan sabe que tem de fugir antes do seu décimo sétimo aniversário. Mas poderá ele realizar esse objectivo quando não pode confiar em ninguém, nem mesmo na sua família ou na rapariga que ama?
Este é o romance de estreia de Sally Green e o primeiro volume de uma nova trilogia do género fantástico aguardado internacionalmente com grande expectativa. A escrita de Sally Green, original, refrescante e subversiva, destaca-se por uma sobriedade que deixa muito espaço à imaginação do leitor."
"There is nothing either good or bad, but thinking makes it so"
- William Shakespear, Hamlet
Quando juntamos as palavras "bruxo adolescente" e "Londres", não podemos deixar de pensar em Harry Potter! Desculpem mas foi uma série que me marcou e o meu Harry está sempre cá dentro. Always...
Passada esta feliz coincidência, tenho a dizer que apesar da temática, este menino nada tem a ver com o pequeno feiticeiro de J.K. Rolling.
Neste mundo de Sally Green, os bruxos vivem misturados com os humanos e existem dois grupos de bruxos: Os Bruxos Brancos e os Bruxos Negros. Os Bruxos Brancos detêm o poder politico da sua espécie e criam regras para que humanos e bruxos possam viver calmamente em harmonia (de preferência sem que os humanos se apercebam da sua existência). Outra coisa que os Bruxos Brancos gostam de fazer, é perseguir os Bruxos Negros que, convenhamos, são umas valentes pestes (entre outras coisas, têm o terrível hábito de matar outros bruxos para lhes retirarem os poderes).
Apesar da temática, este livro é essencialmente sobre um rapaz. Nathan. O rapaz não pertence a nenhum dos grupos. É um caso especial. Filho de uma Bruxa Branca e de um Bruxo Negro, deixa o Conselho dos Bruxos, bastante chateado, pois não sabem como o classificar (aparentemente todos têm que ter um rótulo e de preferência "Branco" senão pode ser chato).
Após a morte da mãe e sem nunca ter conhecido o pai, Nathan é criado pela avó materna, juntamente com os 3 irmãos mais velhos.
As coisas não lhe correm bem desde tenra idade e tendem a complicar com o passar dos anos. Simplesmente não encaixa e é constantemente maltratado por todos os outros bruxos brancos, que desconfiam que o rapaz herdou a parte negra do pai (um dos piores bruxos negros de todos os tempos).
Neste livro acompanhamos o o crescimento de Nathan até aos seus 18 anos, altura em que, como todos os bruxos, deve receber três dons e beber o sangue de um familiar directo, o que despertará os seus poderes, revelando por fim a sua verdadeira natureza.
Tanto o livro como a personagem principal são bastante dark. Acreditem quando digo que Nathan vai passar por muito e que ninguém lhe vai facilitar a vida. Cheguei a ficar contra os supostos "bons da fita" que, com tanta falsa moral, conseguiram irritar-me. São tão maus ou piores que os Bruxos Negros na minha opinião e mais não digo. Pobre Nathan...
A escrita de Sally Green é fantástica. Consegue transportar-nos para dentro da história de uma forma bastante realista. Dei por mim, várias vezes no lugar de Nathan e wow... fantástico. Excelente começo para uma trilogia muito prometedora.
Já agora, podemos tirar uns momentos para apreciar a capa? Foi logo o que me chamou a atenção (antes até da sinopse), mas só há pouco tempo é que reparei que o sangue forma uma espécie de cara! Ahah adorei! =p
Já agora, podemos tirar uns momentos para apreciar a capa? Foi logo o que me chamou a atenção (antes até da sinopse), mas só há pouco tempo é que reparei que o sangue forma uma espécie de cara! Ahah adorei! =p
Laura ;)
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