sexta-feira, 14 de abril de 2017

[Opinião] The Glittering Court by Richelle Mead



Opinião:

Olá meus awesomies! :D


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Richelle Mead é uma das autoras que sempre que lança uma nova série consegue deixar-me de orelhas arrebitadas. 
Comecei a ler este livro sem grande ideia do que se tratava, apenas sabia o que se dizia por essa internet fora, ou seja, que seria uma mistura entre a Seleção de Keira Cass e a série Reign. No fim da leitura, consigo perceber porque algumas pessoas encontram semelhanças com o primeiro mas não percebi a comparação com a série da CW  (isto pode dever-se apenas ao facto de, até ao momento, apenas ter visto a primeira temporada da referida série). Mesmo em relação à Seleção, achei esta trama um pouquinho mais "sombria", afinal de contas na outra série as raparigas estavam a competir pelo coração (e coroa) do principe e aqui, as coisas são bem menos romantizadas.



O objectivo da Glittering Court é vender belas e refinadas donzelas à maior licitação. Isto foi uma ideia que me incomodou. As raparigas sabiam onde se iam meter e estavam ligadas a contratos que lhes permitiam escolher o marido no meio das licitações mas mesmo assim, a ideia pareceu-me "estranha". Fora isso, gostei do livro, tive pena de ter demorado tanto tempo para o terminar mas não foi culpa dele. 


Resultado de imagem para glittering court cedricQuando uma jovem da alta sociedade, cuja familia está praticamente falida, é empurrada para um casamento com alguém que não suporta, já se sabe que não pode correr bem. No entanto, toda uma série de eventos possibilitam a Elizabeth, uma jovem Condessa, ter uma nova oportunidade nas mais recentes colónias do reino. Quando uma das suas criadas é escolhida para integrar a Glittering Court, uma espécie de escola de etiqueta para jovens menos favorecidas que ambicionam contrair matrimónio com elementos da nova nobreza das colónias, mudando radicalmente as suas vidas, Elizabeth vê na hesitação da jovem uma oportunidade para a sua própria liberdade. E é assim que a Condessa assume uma outra identidade e parte em busca de uma nova vida no novo mundo.
Só que as coisas acabam por não ser tão lineares como a jovem aristocrata pensava e esta descobre que tem que dar o seu melhor para não se destacar no meio de todas as outras (pelo menos era esse o plano inicial) e assim evitar levantar suspeitas no que respeita à sua verdadeira identidade. 
As coisas até correm bem mas eis que Cedric, filho de um dos fundadores da Glittering Court aparece para complicar a sua vida. O jovem é o único que sabe quem Elizabeth (ou Adelaide) realmente é e tenta protegê-la da melhor forma. O problema é que o nosso cavaleiro andante esconde um segredo que pode conduzi-lo à ruina/morte. Os dois tornam-se aliados e vão lutar pelo mesmo objectivo, a liberdade. É aqui que a cumplicidade e amizade dos dois se complica e sentimentos mais fortes surgem, dificultando os planos da ambos.
De certa forma, gostei do modo como o mundo está construído mas acho que ainda há muita coisa por explicar.A parte das novas colónias fez-me lembrar a colonização das Américas onde um povo chega e arrasa com os outros que já lá existiam.

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Outra situação que me agradou particularmente foi o foco nas escolhas religiosas dos personagens e da forma como os conflitos religiosos estão bem vincados naquela sociedade. É basicamente a velha história de que quando temos uma religião dominante, tudo o que é diferente é considerado pagão e as pessoas são perseguidas e eliminadas ou forçadas a mudar as suas crenças. Estas coisas infelizmente ainda acontecem nos nossos dias.

Apesar de não estar ao nível de Vampire Academy (que para mim é dos melhores trabalhos da autora até agora, pelo menos do que já li dela), é uma daquelas leituras que nos deixam entretidos e não são demasiado pesadas e complexas. Uma optima sugestão para relaxar no meio de leituras mais intensas.


L*

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